Hilda Reis cria a partir de fotografias órfãs, documentos analógicos perdidos que representam sítios, tempos e pessoas que não se conhecem. A partir desse material, e em jeito de homenagem, serão propostos alguns exercícios de descoberta de potencialidades criativas. Cada participante será desafiado a experimentar o risco. Sabendo que o gesto de criação está envolto na audácia (e, também, na angústia), pretende-se, em coletivo, fazer o impensável, o improvável, descobrir que podemos ir mais longe com os materiais: misturar as cores da forma mais louca, pintar com o pincel de pernas para o ar.

Depois de chegar ao avesso de cada um, podemos criar como se fosse um salto para um abismo. Nesta queda procuram-se proezas.

BIO

Hilda Paz Reis utiliza álbuns de fotografias de família encontrados para activar histórias e memórias reais e inventadas. Expõe desde 2016, com as exposições individuais; “Gato”, “Divirto-me sozinha” e “Continua na página 19” no Largo Residências, Lisboa; “Muita Estima”, Casa das Artes, Porto; “subir o monte, cair do monte”, Livraria Trama, Porto; “Hilda Reis”, Galeria Mariana Mendes Delgado, Porto, e “Sofia”, Livraria Centésima, Braga. Expôs na exposição colectiva de colagem “Collage y palabra” no Centro Cultural Matadero em Madrid. O seu trabalho pertence a colecções privadas em Portugal, Reino Unido e Alemanha.